Eis então que me deparo agora (sem nenhuma surpresa, though) com os comentários sempre sensatos de vossa excelência, Squid, no UOL. Reproduzo um trecho: "Primeiro bateu uma bola de papel na cabeça do candidato, ele nem deu toque para a bola, olhou para o chão e continuou andando. Vinte minutos depois esse cidadão recebe um telefonema, deve ser o diretor de produção dele que orientou que ele tinha que criar um factoide, deve ter lembrado do jogo do Chile com o Brasil". Puro deleite. Quase saltei do sétimo andar, tal meu grau de satisfação.
Diante de tantas analogias molústicas, futebolísticas, venho dizendo há tempos que isso não é mais embate político, é futebol (http://strategosaristides.blogspot.com/2010/10/meu-caro-amigo.html). Militância política é torcida, com a mesma “fé cega, faca amolada” dos sectários e fanáticos em geral.
Em artigo anterior, inclusive, vislumbrei Squid como o novo técnico da Seleção Brasileira num cenário apocalíptico onde o estado de direito fora surrupiado pelo unipartidarismo bolivariano de líderes como Chávez e Squid (http://strategosaristides.blogspot.com/2010/07/diplomacia-69_23.html).
Pra alguém despudorado ao emitir comentários inconsequentes – a despeito de sua posição - sobre qualquer assunto, embasados tão somente pela sua farta "incultura", "deserudição" e "desperspectiva" econômica, filosófica, literária; para alguém acostumado a zombar das leis e instituições e subverter tudo a decisões pessoais desconsiderando a Constituição com a confiança indefectível em seu ego e popularidade, como se estivéssemos todos num bar numa discussão entre desafetos, melhor seria estender de vez a Lei 10.671/03 (conhecida como ‘Estatuto do Torcedor’) - de autoria do Poder Executivo e sancionada no Governo “da” Lula, em 15 de maio de 2003 - aos partidos políticos e seus marionetes "desmilitantes".
Para essa lei, é garantido o entendimento de Squid. Pelo menos foi ele quem sancionou.
Talvez ele até cumpra (se o time dele estiver ganhando).
Afinal, vossa excelência sabe - com certeza - cantar aquela musiquinha:
“Aqui tem um bando de louco
Louco por ti “Curinthia”
Aqueles que acham que é pouco
Eu vivo por ti Curinthia (...)”.[1]
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[1] Bando de Louco - Composição: Gaviões da Fiel
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