ZéMota me ensinou ainda na juventude: morreríamos com uma ripa de madeira atravessava, trancada por entre os dentes, antes de curvar-nos em barganhas de amor, em concessões ilegítimas da paixão.
Vinícius e Baden já cantavam...
"O homem que diz "dou"
Não dá!
Porque quem dá mesmo
Não diz!
O homem que diz "vou"
Não vai!
Porque quando foi
Já não quis!
O homem que diz "sou"
Não é!
Porque quem é mesmo "é"
Não sou!
O homem que diz "tou"
Não tá
Porque ninguém tá
Quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha
Traidor!
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor..."(1)
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(1) Vinicius de Moraes e Baden Powell
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