E ondas sonoras me transportam através de tempo e espaço, além d’alma. Surfando por entre acordes, línguas, vozes, verdades, todas diferentes. Todas transcendentes. Acordes a estrada, o caminho da viagem a lugares de deleite infinito e, no entanto, tudo num espasmo de minutos.
Amálgama de instrumentos, separados, reunidos, fundidos num todo, a música. Pobre de quem não vê, nem ouve assim. Privado de um prazer maior, real e imaginário, ao mesmo tempo. Só possível porque temos miltons, ritas, rosas, toninhos, drexlers, chicos, tavinhos, lenines, genesis, e outros tantos...
O tempo passa e o velho é novo. O novo é “una estrella fugaz, una chispa, tan sólo, en la edad del cielo”(1).
E “no somos lo que quisiéramos ser, solo un breve latir, en un silencio antiguo, con la edad del cielo"(1).
Enjoy... nosso tempo continua curto.
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(1) La Edad Del Cielo, Jorge Drexler
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