Perdi o respeito por esses intelequituais fabricados. Me enfarei de sua cultura sem alma, de sua erudição de manual, proposital, não incidental. A mesma das conclusões pedantes - e tolas -, sem brilho. Essa dos títulos de doutores, livros inúteis, entrevistas, simpósios, plenárias e o diabo. Essa das conclusões poéticas, apoteóticas, na mesma proporção que improváveis. Essa da linguagem rebuscada como cortina de fumaça para a mais absoluta falta de propósito.
Prestam-se, no máximo, a criar a aura de mito e extender seu fascínio sobre a horda de acólitos estultos. Esses que são uma subespécie da mesma horda que segue Inri Cristo, ou seguiram Forrest Gump quando esse começou a correr pelos Estados Unidos sem explicação alguma (pelo menos aqueles só existiram num filme de Hollywood).
Perdi o respeito por esses Intelequituais jukebox, crooners do pensamento.
Ando para os títulos, dou laço para a sapiência pasteurizada forjada sob o manto da originalidade e boa intenção, bem nascida. Embuste.
Não vejo mais as entrevistas, não leio mais os blogs. São falsos...
Prefiro o ácido... a alma, a opinião apaixonada. Originalidade.
Perdi o respeito...
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