Artigo retirado do Uai hoje:(http://www.divirtase.uai.com.br/html/sessao_21/2010/12/09/ficha_verpracrer/id_sessao=21&id_noticia=32173/ficha_verpracrer.shtml)
'Um professor de Nova York agora vai poder ficar de olho nos alunos mesmo quando estiver de costas, escrevendo no quadro. Wafaa Bilal, que é de origem iraquiana e ensina na universidade Tisch School of the Arts, instalou uma câmera digital na parte de trás da cabeça.
A ideia é parte de um projeto artístico, batizado de The 3rd I. A tradução literal é "O terceiro eu", mas o nome contêm um trocadilho, já que o som de "I" lembra "eye", olho em inglês. A câmera foi acoplada cirurgicamente na cabeça de Bilal, em uma placa de titânio inserida no crânio do professor.
Uma foto vai ser tirada por minuto e será transmitida por um computador que o professor vai carregar a tiracolo para o site http://www.3rdi.me/ e também para o museu árabe de arte moderna Mathaf, no Catar.
"Eu queria perder a subjetividade fotográfica, mas ao mesmo tempo queria capturar imagens do dia a dia", explicou Bilal, que vai ter que usar um gorro para ocultar a câmera enquanto estiver ensinando.
Esta não é a primeira intervenção artística polêmica de Bilal. Em 2007, um projeto chamado Tensão doméstica tinha como slogan "atire em um iraquiano" e punha o próprio professor como alvo de armas de paintball controladas pela internet.'
Ainda bem que colocou a câmera na cabeça... Me ocorreram lugares piores, vindos de um maluco desses.
Tinha mesmo que se chamar Bilal...
(...)
A exposição Fluxus na Alemanha 1962-1994 – Uma longa história com muitos nós apresenta parte das obras e registros documentais produzidos por artistas fluxistas de 1962 até 1994. Com abertura da temporada brasileira em Curitiba, a mostra segue depois para São Paulo, Buenos Aires e retorna para a Europa.
Indefinição:
"O movimento é de difícil definição. Fluxus não é um movimento estático, é flutuante, versátil. Os artistas fluxistas trabalham a interdisciplinaridade. O Fluxus é contra as instituições e se opõe aos ideais burgueses de arte. É contra o quadrado e acontece fora dos museus e espaços pré-definidos”, afirma Claudia Römmelt Jahnel, diretora do Goethe-Institut /Curitiba e responsável pela organização da mostra em Curitiba. (fonte: http://www.pr.gov.br/mon/exposicoes/fluxus.htm)
Estive lá, no Museu Oscar Niemeyer. Tudo me pareceu nada mais que tralha amontoada. O ápice ocorreu quando vi uma escultura de um coelho, como um daqueles desenhos que qualquer um de nós fazia quando criança com poucos traços, detalhes e recursos. Quando li a informação da escultura, "Coelho, esculpido com as fezes do mesmo"... desisti!!! Peguei a primeira saída pra casa. Pop Art, Concretismo...Fluxus, bullshit!!!
Claudia Römmelt Jahnel deveria escrever um livro. "Eita" criatividade pra justificar lixo.
Meu caro, um grande pensador um dia disse 'Fluxus é a redescoberta do Dada, com meios modernos'. Assim como o Dadaísmo reagia aos 'ismos' de seu tempo, o Fluxus reagia ao mundo de arte e ao establishment político saturado que havia se instalado após a segunda guerra, sobretudo na Alemanha. O que hoje parece 'bullshit' para você, um dia foi provocação e a tentativa de quebrar a barreira entre a arte e a vida - lá nos idos anos 60 do século passado. Reconhecer o Fluxus - e outras vertentes no mundo das artes bem como diversas correntes de pensamento que se estabeleceram ao longo da história - como movimento artístico requer a arte de um certo distanciamento, tanto dos próprios gostos, da sedutora tentativa de julgar fácil como também do próprio tempo que se vive...
ResponderExcluirEm vez de escrever livros, prefiro recomendar um dos meus preferidos para você: O vento e o moinho. Ensaios sobre arte moderna e contemporânea. Autor: Rodrigo Naves, Companhia das Letras.
Boa sorte e seja feliz :)