terça-feira, 31 de maio de 2011

Sobre chimpanzés e lulas

Do blog do Rudá reproduzo na íntegra (de novo, e de propósito):
A sucessão do comando entre chimpanzés
Quando li, anos atrás, como se dava a sucessão no comando dos bandos de chimpanzés eu quase desisti. Estava patente que o clientelismo vem lá de longe e se encontra até na selva. A passagem abaixo está no livro de Drauzio Varella, "Macacos" (Publifolha):
Ao contrário das pequenas tropas dos gorilas, os chimpanzés formam comunidades de dezenas de indivíduos. Em grupos tão grandes, a força física deixa de ser a qualidade fundamental dos dominantes; por mais forte que um indivíduo seja, jamais poderá enfrentar sozinho uma coalizão formada contra ele. Diferentemente dos orangotangos e gorilas, o chimpanzé dominante não é necessariamente o mais forte, é aquele capaz de estabelecer alianças mais poderosas. A luta pelo poder, nesse caso, faz emergir a política como instrumento de dominância. Por exemplo, quando morre o dominante, e sua sucessão é disputada por dois ou três machos com hierarquia mal definida entre eles, é comum vê-los subir nas árvores e atirar as frutas mais apreciadas para o resto do bando, no chão. Uma vez eleitos para o posto de comando, jamais repetirão o gesto demagógico. (Fonte: http://rudaricci.blogspot.com/2011/05/sucessao-do-comando-entre-chimpanzes.html )
Na Veja desta semana, leia o artigo 'Lula e Sarney: uma crise que não afeta o Brasil'.
O que verá é que squid reuniu-se na terça-feira com senadores do PT em Brasília e pediu unidade para evitar a convocação do ministro Antonio Palocci pelo Congresso. Depois, tomou café com líderes e dirigentes de partidos da base aliada, na casa do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Na prática, ele assumiu a coordenação política do governo, depois de uma ligação da presidenta pedindo sua ajuda para apagar o primeiro incêndio de seu governo.

Fato é que após a ditadura, governo nenhum supera o clientelismo inaugurado na era squid. Nem no pífio governo de "Sirney", o senhor das trevas.
Podem pesquisar.
O mensalão que não houve, a distribuição de cargos, benesses, financiamentos do BNDES a "cumpanheros" e aliados, patrocínios, uso político das estatais, o congresso como o balcão de negócios que vemos agora.
A estatura moral da maioria não bate a dignidade de cunhã nenhuma do antigo Bataclan de Ilhéus. Nada mais justo então que ter "Sirney" como porta voz dessa trupe.

Dizem que squid pregou o de sempre: negar até a morte, satisfazer os pedidos da deputaria fisiológica (que aproveita a oportunidade para espremer o governo por mais benesses), culpar o pig do PH e fingir que ficar rico em quatro anos como deputado e consultor é normal, no Brasil. No Brasil deles.
O resto é o jargão de sempre: elite, ricos, golpistas, ou seja, nós, que não temos onde cair mortos mas ainda dispomos de mais que dois neurônios para deduzir que "há algo de podre no reino da Dinamarca".
 
A cartilha contra homofobia foi moeda de troca de garotinho e grupo, que preferem corrupção à defesa da liberdade sexual (leia-se viadagem/lesbianismo ou whatsoever). Dançou.

Squid saiu da mansão de "Sirney" com uma lista de pedidos dos deputados e senadores para o apoio devido ao governo no congresso.
Ele inaugurou o clientelismo como forma de governo, modus operandi. Pode até palestrar sobre isso na Coréia.
Pode até subir nas árvores e atirar as frutas mais apreciadas para o resto do bando.

Só me tirem dessa, por favor. Tive enjôo só de pensar em misturar moluscos com bananas.
Entre chimpanzés e lulas... fico com os Gorilas.

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