Tive um apagão.
Mas diferentemente do de 2001, provocado pela mais absoluta falta de planejamento e investimentos em infraestrutura e geração de energia, o meu foi voluntário.
Pessoal, afetaria só a mim, e no máximo os amigos que ainda leem este blog.
Nesse interim, tive algumas ideias. Diversas, difusas, não lapidares, que poderiam ser - em última instância - seixos fundamentais para um projeto mais arrojado. Contos, crônicas, ou quem sabe, um livro!?
No entanto, tenho o temerário hábito de confiar em minha memória, considerando impossível esquecer uma ideia depois de tê-la pensado várias vezes, a despeito de não tê-la desenvolvido por inteiro.
Ai mora todo o perigo.
Tentei resgatá-las hoje, num ato desesperado de retomar a escrita regular, disciplinada, aqui.
Em vão. Se foram.
Minha confiança masoquista em uma memória já gasta só prova que é preciso mais que ideias.
É imperativo registrá-las.
A tal disciplina, que tanto me atravancou pela falta dela, continua fazendo estragos. E meu pretenso sibaritismo, que me afasta cada vez mais do populismo (cultural, oficial) me tornando um pernóstico convicto - porém indolente, também.
Melhor voltar.
Aqui pelo menos deixo um rastro, que bem ou mal pode ser trilhado de novo, vezes e vezes, sem o risco de apagar-se.
"Tô" acendendo a luz então.
Escuridão só é bom pra dormir... e sonhar.
"Tava" empoeirado isso aqui.
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