“Engraçado” como o tempo se encarrega de colocar à sua frente realidades insopitáveis, desagradáveis porque lógicas demais, indigestas ou duras como o fel, do qual gostaríamos de manter eterna distância.
A morte de muitos com quem caminhamos é uma delas.
Como uma equação matemática – de probabilidade -, prescreve-se que os mais velhos deverão ir primeiro.
Quando é alguém que amamos, recusamo-nos a pensar sobre isso, afastando sempre que próxima de nossa mira qualquer consideração sobre a finitude de nossos entes queridos, tanto quanto a nossa mesma.
Lembro-me de como tratava tal imbróglio quando criança. Ao invés de ruminá-lo, deglutí-lo tanto quanto possível - já que inevitável e natural -, simplesmente corria na direção oposta: apagava sistematicamente de minhas elucubrações diárias tudo que relativo à possibilidade da morte de meus pais. Doía demais.
Vejo com certa preocupação que meus filhos fazem o mesmo, hoje. Sempre que confrontados com algum desvario do pai que por ventura signifique risco ou redução da expectativa de vida, reagem com pânico e certa truculência. Não obstante, trata-se de prova inequívoca de amor e cuidado, embora nem assim eu cá tenha evitado algumas burrices homéricas, desafios à vida com a coragem suicida, homicida, dos bêbados ou loucos.
Cada estupidez que cometia - feito um bucéfalo desorientado -, refletia no espelho dos olhos de meus filhos o que eu mesmo não conseguia enxergar: o mundo sem o pai.
Ao escrever essas linhas, externo aqui o pavor que imagino eles sentem nessas ocasiões, até onde posso vislumbrar sua indignação todas as vezes que me repreendem acerca de uma de minhas muitas tolices, ainda.
E eis que hoje esse medo também me persegue. É meu pai que foge de mim, contra a minha vontade, contra a vontade dele. É tudo só mais um pouco dessa matemática louca da vida, inversamente proporcional, agravada pela tristeza da doença que sufoca a chama, transmuta o outrora forte e destemido num frágil e limitado espectro, de olhar opaco sobre um futuro vago e derradeiro. É a incapacidade da prospecção de nossa própria morte, da morte de quem amamos espreitando meu sono.
Nada mudará, eu sei.
Para os crentes e místicos de todo lugar, a fé e a crença são o lenitivo para a dor e o desespero.
E quanto aos céticos?
Outro dia, como não acontecia desde 2007 quando fui acometido por uma espiritualidade desconcertante diante de uma igreja gótica em Gent, na Bélgica, fui também impelido a entrar na Igreja da Paróquia Imaculado Coração de Maria em frente à praça Ouvidor Pardinho. Mas antes de consumar o desejo, voltou-me à mente a cena da Catedral Saint-Bavon em 2007, quando ao apanhar a vela ainda inebriado de espírito, fui abordado por um auxiliar da sacristia para que pagasse primeiro, o que subitamente arrancou-me de volta do transe, deixando-me novamente só.
Ainda acendi a vela, que me custou €1,50, acho. Porém, o sentimento que havia me tocado minutos antes se desfizera, antes mesmo que a chama dançasse malemolente ao sabor das correntes de ar na nave daquela catedral medieval ou eu arriscasse uma oração.
Aqui, onde ainda consigo ser claro, sincero, imune às armaduras e máscaras que vestimos todos os dias, suplico a quem “ouvir”… e principalmente puder: fale comigo, dê-me um sinal, ainda que eu, um ponto obscuro do cosmo crivado de erros e defeitos que nem sei se poderei sanar algum dia, vendo meu pai como alguém que ainda merece, porque acertou mais que errou, seja quem clame agora para que ele permaneça.
____________________________
Imagem: Genter Altar, Altar des Mystischen Lammes, Haupttafel, Szene: Die Anbetung des mystischen Lammes - Hubert van Eyck
Elucubrações de um caminhante mineiro em terras desconhecidas (e conhecidas também). Cai dentro e descobre...
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
NÃO SEI!!!
Na era das redes sociais, isso potencializou-se absurdamente. Os avatares criados nos posts do Face ou do Twitter, nos vídeos "bem intencionados" do YouTube, mais o protagonismo garantido aos anônimos (e aos nem tão anônimos assim) pelas pérolas deixadas ali, garantem certa fama de 'engajamento e argúcia intelectual' aos nobres "facebooksons/twittsons/youtubesons" do Século XXI.
Fora isso, toda a exposição nas redes de sua caminhada indelével pela vida aqui nesse nosso planetinha garantiriam sua eternidade, como uma quinta sinfonia. Afinal, fatos como 'se você foi ou não ao SWU e beijou sei lá quem' são matéria de interesse público. Podem até mudar o destino da humanidade... virtualmente.
O problema é que emitir opinião com método, coerência, compromisso com a verdade, demanda esforço e algum estudo. E é ai que a velocidade da "vida virtual" nas redes inviabiliza o intento, tornando-as, portanto, muito mais espelhos d'água dos narcisos modernos que canais de troca de conhecimento e/ou experiências.
Num post anterior, Cego... no escuro!, já havia mencionado que "não sei" é resposta maravilhosa, honesta, a mais digna, na maioria das vezes. Pobres mortais como nós, dragados ("fake", caso leia este post, é dragado mesmo, viu? Com 'd') pela "roda viva" da sobrevivência, acabam alienados acerca da maioria das questões prementes em voga por ai, e não têm a energia ou talvez o tempo necessário, a disposição para mergulhar nos temas de forma a realmente entendê-los com critério, suas origens e implicações. Daí que palpitar inconsequentemente, como manda a moda, leva inevitavelmente ao risco do ridículo, ou pior, da manipulação.
Poderíamos levianamente estender o Princípio de Pareto a esse fenômeno moderno e dizer: 80% das opiniões representam menos de 20% da verdade.
Ainda: a adesão a todas as "causas" atualmente - sejam elas quais forem, desde que bem alardeadas nas redes (e entenda-se bem alardeadas como tendo o maior número de clichês e sentimentalismo rasteiro que possa-se espremer em duas ou três frases) - é feita de modo mimético, cego.
Perscrutei em 'Aberração de circo' o conceito de "mob behavior" estudado no Século XIX pelos sociólogos e psicólogos sociais franceses Gabriel Tarde e Gustave Le Bon que explicaria em parte o porquê de às vezes tornarmo-nos marionetes, sob a égide do ethos de nosso tempo.
Porém, ainda valorizo a máxima iluminista de Kant "Sapere aude"; se bem não fizer, ao menos me poupará do constrangimento de respostas superficiais, no mais das vezes tuteladas ou teleguiadas por interlocutores que no fim só querem a resposta pronta, e orquestram apenas para que você diga exatamente o que está no script... deles, é claro. Ainda que essa pseudolegitimidade seja tão verdadeira como uma nota de trinta.
Acendam a luz, por favor...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Síndrome de Estocolmo na Rocinha.
Ler é preciso. Diferentemente "deles", não sofro de leitura seletiva, doutrinária, militante. Leio, apenas. Da esquerda para direita, diga-se de passagem. Afinal, não estamos no Japão... nem na China.
Fui eu então - sem nenhuma surpresa - dar mais uma passada pelo blog chapa branca 'Carta Maior' (porque a PiG afiada do PH está difícil de engolir. É o supra sumo do lixo).
Mas esse blog também é ruim, ruim demais. Ler um Emir Sader (sociólogo e cientista político graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição) é tarefa de muita paciência. Os títulos e cátedras não amenizam nada. Aliás, títulos como condição imprescindível de intelectualidade tirariam de squid sua "genialidade" e autoridade. Portanto, mantenhamos squid como "gênio" e o Dr Sader como um perfeito idiota. Faz mais sentido.
Bem, mas o que importa é o que vi reproduzido no site (fonte: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/meu-encontro-com-nem.html - a revista Época quando denuncia é do PiG, mas quando acharem que é favor, ai "pooode") e compartilho abaixo:
__________
O TRAFICANTE DA ROCINHA E O BRASIL DE LULA
"...a UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade... (Lula) é quem mais combateu o crime, por causa do PAC. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil" (Antonio Francisco Lopes, o 'Nem', chefe do tráfico na Rocinha, em entrevista a Ruth de Aquino, antes de ser preso na última 4ª feira; Época)
(Carta Maior; 2ª feira, 14/11/ 2011)
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Fui eu então - sem nenhuma surpresa - dar mais uma passada pelo blog chapa branca 'Carta Maior' (porque a PiG afiada do PH está difícil de engolir. É o supra sumo do lixo).
Mas esse blog também é ruim, ruim demais. Ler um Emir Sader (sociólogo e cientista político graduado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição) é tarefa de muita paciência. Os títulos e cátedras não amenizam nada. Aliás, títulos como condição imprescindível de intelectualidade tirariam de squid sua "genialidade" e autoridade. Portanto, mantenhamos squid como "gênio" e o Dr Sader como um perfeito idiota. Faz mais sentido.
Bem, mas o que importa é o que vi reproduzido no site (fonte: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/meu-encontro-com-nem.html - a revista Época quando denuncia é do PiG, mas quando acharem que é favor, ai "pooode") e compartilho abaixo:
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O TRAFICANTE DA ROCINHA E O BRASIL DE LULA
"...a UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade... (Lula) é quem mais combateu o crime, por causa do PAC. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil" (Antonio Francisco Lopes, o 'Nem', chefe do tráfico na Rocinha, em entrevista a Ruth de Aquino, antes de ser preso na última 4ª feira; Época)
(Carta Maior; 2ª feira, 14/11/ 2011)
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Na entrevista (leia na íntegra pelo link acima), Nem aparece como crente, gente boa, um primor de pessoa. Ele até gosta da lula, do Beltrame.
Bom, o Brasil é da lula (e eu nem sabia). E o melhor método de combate ao crime é o PAC.
Esse PAC tinha mesmo que se justificar de alguma forma. Afinal, estatísticas infladas, maquiadas, não conseguiriam justificar a distância entre os números das promessas, da saliva dos palanques e lançamentos dos programas de "papel e confete", dos registros em cartórios, para o que se vê efetivamente construído no país.
E "pera lá", vamos combinar, Nem da Rocinha é fonte idônea. Ora, ele até gosta da lula !?!?
Pois bem, para o combate ao tráfico: PAC.
Para estimular o crescimento: invasões dos morros e UPPs.
Para estimular o crescimento: invasões dos morros e UPPs.
E 'Nem da Rocinha' agora é argumento de autoridade, o novo Severino de Aracajú do Auto da Compadecida do morro.
Olha o que disse o "anjo do morro" na entrevista: "Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico."
Ora, ele não iria para o tráfico se não houvesse tráfico, se não houvessem "Nens", se não houvesse a receita que permite corromper o sistema (dizem que o faturamento chegava a 100 milhões por ano e metade ia para a propinagem), se não houvessem os malditos viciadinhos metidinhos a intelectuais esquerdinhas classe média que invadem reitorias e gostam de fumar um baseadinho, tudo isso ostentando uma foto do Mao pra dar alguma "causa" à mais absoluta falta dela. Não iriam para o tráfico caso valores como honestidade ainda pairassem na formação moral nacional, de alto a baixo. Caso "atalhos" e arquétipos de poder e "sucesso" sem esforço, trabalho ou estudo patrocinados nos morros e na politica não tivessem minado tudo. Quem é que não quer ganhar 20 mihões em menos de um ano com "consultorias" ? Ou ainda mais, vendendo pó ou ilusão em palanques?
Faça-me o favor!!!
Só a 'Carta Maior' usaria isso como elogio.
Olha o que disse o "anjo do morro" na entrevista: "Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico."
Ora, ele não iria para o tráfico se não houvesse tráfico, se não houvessem "Nens", se não houvesse a receita que permite corromper o sistema (dizem que o faturamento chegava a 100 milhões por ano e metade ia para a propinagem), se não houvessem os malditos viciadinhos metidinhos a intelectuais esquerdinhas classe média que invadem reitorias e gostam de fumar um baseadinho, tudo isso ostentando uma foto do Mao pra dar alguma "causa" à mais absoluta falta dela. Não iriam para o tráfico caso valores como honestidade ainda pairassem na formação moral nacional, de alto a baixo. Caso "atalhos" e arquétipos de poder e "sucesso" sem esforço, trabalho ou estudo patrocinados nos morros e na politica não tivessem minado tudo. Quem é que não quer ganhar 20 mihões em menos de um ano com "consultorias" ? Ou ainda mais, vendendo pó ou ilusão em palanques?
Faça-me o favor!!!
Só a 'Carta Maior' usaria isso como elogio.
É tão nonsense que me dá vontada de me mudar pra Itália. Lá tem a máfia, eu sei, também sei que a economia anda uma m... mas pelo menos o Berlusconi renunciou.
Aqui subtraem da inteligência policial e empenho do estado todo o mérito pela operação na Rocinha e "pacificação" dos morros no Rio. E olha que nem gosto do Cabral, mas daí a falar que ele "tá" errado, só se eu fosse do PT e quisesse me apropriar disso também. "Tá" ficando difícil de aguentar.
"Intelequituais" se regozijam com heterodoxias para dar explicações "descoladas". É o zaralho. Citam até Žižek (vide alguns exemplos dessas sandices quando as invasões dos morros começaram no ano passado - Guerra nos morros x Sociologia de biblioteca, Guerra nos morros x Sociologia de biblioteca #2).
(...)
E o Gaudêncio citando Bismarck e dizendo que política não é ciência exata. É claro que não! Os caras não sabem lógica, desconhecem Aristóteles, Boécio, Russell, Whitehead, nem sabem que a menor distância entre dois pontos nem sempre é uma reta porque há mais de uma geometria, não só a euclidiana, tem a geometria riemanniana também... "Isso continua ciência exata mané e sua afirmação portanto está equivocada. Vá ler sobre relatividade, geodésica..."
Desisto.
A hipocrisia é a práxis política. Na verdade seu primado. "Política é uma arte" o escambau. Ou é bonito ver um Zé Dirceu transformando sua cassação e possível condenação no Supremo (dúvido) em ato contra a elite? Que elite meu Deus? Elite é ele, squid e a "cumpanherada". Todos milionários. PC caiu por muito menos. Dirceu é o maior lobista do país, enfronhado com as elites e usando descaradamente a máxima de Lênin: "chame-os do que você é!"
Essa tal "arte" selou um conchavismo nunca visto antes na história "destepaiz".
Elite é o c... Arte é o zaralho.
(...)
Agora, a invasão dos morros e reintegração do controle das áreas ao estado é equação matemática sim. E alguma vontade política. Investimento em polícia e repressão ao crime = redução do crime. Evidente que isso não é estanque e demanda ações subjacentes de longo prazo que ataquem as causas primárias da violência. Mas só depois que a "guerra" estiver vencida, ora bolas. Septicemia é antibiótico meu filho.
"Intelequituais" se regozijam com heterodoxias para dar explicações "descoladas". É o zaralho. Citam até Žižek (vide alguns exemplos dessas sandices quando as invasões dos morros começaram no ano passado - Guerra nos morros x Sociologia de biblioteca, Guerra nos morros x Sociologia de biblioteca #2).
(...)
E o Gaudêncio citando Bismarck e dizendo que política não é ciência exata. É claro que não! Os caras não sabem lógica, desconhecem Aristóteles, Boécio, Russell, Whitehead, nem sabem que a menor distância entre dois pontos nem sempre é uma reta porque há mais de uma geometria, não só a euclidiana, tem a geometria riemanniana também... "Isso continua ciência exata mané e sua afirmação portanto está equivocada. Vá ler sobre relatividade, geodésica..."
Desisto.
A hipocrisia é a práxis política. Na verdade seu primado. "Política é uma arte" o escambau. Ou é bonito ver um Zé Dirceu transformando sua cassação e possível condenação no Supremo (dúvido) em ato contra a elite? Que elite meu Deus? Elite é ele, squid e a "cumpanherada". Todos milionários. PC caiu por muito menos. Dirceu é o maior lobista do país, enfronhado com as elites e usando descaradamente a máxima de Lênin: "chame-os do que você é!"
Essa tal "arte" selou um conchavismo nunca visto antes na história "destepaiz".
Elite é o c... Arte é o zaralho.
(...)
Agora, a invasão dos morros e reintegração do controle das áreas ao estado é equação matemática sim. E alguma vontade política. Investimento em polícia e repressão ao crime = redução do crime. Evidente que isso não é estanque e demanda ações subjacentes de longo prazo que ataquem as causas primárias da violência. Mas só depois que a "guerra" estiver vencida, ora bolas. Septicemia é antibiótico meu filho.
O resto é conversinha intelectualóide de imbecis radicais vampiros da plutocracia.
É de perder o juízo...
É de perder o juízo...
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Brain Salad Surgery
Embora atordoado segui o vozerio, sempre abduzido pela confusão, pelo movimento da turba, contaminado pela excitação ou transe coletivo que por vezes depreda, até mata, mas que invariavelmente destroi.
Nunca entendi bem essa minha compulsão pela destruição, todavia. Sei apenas do impulso incontrolável, do prazer caótico, animal.
As ideias regurgitadas aqui e ali, mimetizadas, sem análise, oriundas da hipnose do grupo ou do líder, embora liderança signifique momentos, líder ou vilão, linha tênue.
Queremos o protagonismo dessa geração, perdida. Onde andam os opressores? A propósito do quê viemos? Por que ou contra quem lutamos? Onde estará nossa primavera? "(O cu do mundo, esse nosso sítio)/O crime estúpido, o criminoso só/Substantivo, comum/O fruto espúrio reluz/À subsombra desumana dos linchadores."[1]
O futuro difuso, faces, twitters, as redes, sociais, as novas lutas, nas redes, sociais, virtuais, cibernéticas... Quem andará do outro lado? Avatares. Imagem, alter ego, narciso.
O atraso patente, espelhado nos velhos maos, chês... Criemos vilões. Projetemos as causas. Elejamos os símbolos.
Não sabemos matemática, português, filosofia, história. Não sabemos, porém.
Não ouço o eco do passado, não entendo sua métrica. Involução.
Lincharam meu cérebro. Linchadores.
Tornaram-me massa de manobra. Militante.
(...)
"O otimismo prejudicial é o desmedido ou, como disse o filósofo Arthur Schopenhauer, o otimismo mal-intencionado, inescrupuloso. É o tipo de pensamento que está por trás de todas as tentativas radicais de transformar o mundo, de superar as dificuldades e perturbações típicas da humanidade por meio de ajuste em larga escala, de uma solução ingênua e utópica, como o comunismo, o fascismo e o nazismo. Otimismo e utopia em excesso geralmente acabam em nada, ou, pior, dão em totalitarismo. Lenin, Hitler e Mao pertencem a essa categoria de otimistas inescrupulosos."[2]
"O pensamento utópico sobrevive porque não se trata de uma ideia de fato, mas de um substituto de uma ideia, algo que serve de alívio para a difícil – e geralmente depressiva – tarefa de ver as coisas como elas são realmente. É uma forma de vício, um curto-circuito que afasta os indivíduos da razão e do questionamento racional e efetivo. O pensamento utópico nos remete diretamente para um objetivo, passando por cima da viabilidade do projeto. É fácil digeri-lo e se embeber do seu otimismo mal-intencionado e sem fundamento. O problema vem depois, quando a utopia termina em fiasco."[2]
____________________________
Imagem #1: Capa do disco 'Brain Salad Surgery' do ELP, 1973 - H. R. Giger.
Imagem #2: Caricatura de Arthur Schopenhauer, por Wilhelm Busch
[1] O Cu do Mundo - Caetano Veloso
[2] Roger Scruton
Nunca entendi bem essa minha compulsão pela destruição, todavia. Sei apenas do impulso incontrolável, do prazer caótico, animal.
As ideias regurgitadas aqui e ali, mimetizadas, sem análise, oriundas da hipnose do grupo ou do líder, embora liderança signifique momentos, líder ou vilão, linha tênue.
Queremos o protagonismo dessa geração, perdida. Onde andam os opressores? A propósito do quê viemos? Por que ou contra quem lutamos? Onde estará nossa primavera? "(O cu do mundo, esse nosso sítio)/O crime estúpido, o criminoso só/Substantivo, comum/O fruto espúrio reluz/À subsombra desumana dos linchadores."[1]
O futuro difuso, faces, twitters, as redes, sociais, as novas lutas, nas redes, sociais, virtuais, cibernéticas... Quem andará do outro lado? Avatares. Imagem, alter ego, narciso.
O atraso patente, espelhado nos velhos maos, chês... Criemos vilões. Projetemos as causas. Elejamos os símbolos.
Não sabemos matemática, português, filosofia, história. Não sabemos, porém.
Não ouço o eco do passado, não entendo sua métrica. Involução.
Lincharam meu cérebro. Linchadores.
Tornaram-me massa de manobra. Militante.
(...)
"O otimismo prejudicial é o desmedido ou, como disse o filósofo Arthur Schopenhauer, o otimismo mal-intencionado, inescrupuloso. É o tipo de pensamento que está por trás de todas as tentativas radicais de transformar o mundo, de superar as dificuldades e perturbações típicas da humanidade por meio de ajuste em larga escala, de uma solução ingênua e utópica, como o comunismo, o fascismo e o nazismo. Otimismo e utopia em excesso geralmente acabam em nada, ou, pior, dão em totalitarismo. Lenin, Hitler e Mao pertencem a essa categoria de otimistas inescrupulosos."[2]
"O pensamento utópico sobrevive porque não se trata de uma ideia de fato, mas de um substituto de uma ideia, algo que serve de alívio para a difícil – e geralmente depressiva – tarefa de ver as coisas como elas são realmente. É uma forma de vício, um curto-circuito que afasta os indivíduos da razão e do questionamento racional e efetivo. O pensamento utópico nos remete diretamente para um objetivo, passando por cima da viabilidade do projeto. É fácil digeri-lo e se embeber do seu otimismo mal-intencionado e sem fundamento. O problema vem depois, quando a utopia termina em fiasco."[2]
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Imagem #1: Capa do disco 'Brain Salad Surgery' do ELP, 1973 - H. R. Giger.
Imagem #2: Caricatura de Arthur Schopenhauer, por Wilhelm Busch
[1] O Cu do Mundo - Caetano Veloso
[2] Roger Scruton
sábado, 5 de novembro de 2011
A Minoria Majoritária
Não há oposição no país.
As razões são muitas e já foram explicadas sob diversos prismas. Cito duas perspectivas, cujas vertentes garantem certa transparência, já que em tese cobririam o espectro ideológico esquerda-direita.
O primeiro artigo é do Rudá Ricci e o segundo, do Marco Antônio Villa.
Perdemos a oposição no Brasil
República destroçada
Vale também a leitura do artigo escrito pelo Olavo de Carvalho abaixo.
Democracia normal e patológica – II
Agora recorro a Russell, Orwell e Roger Scruton.
Para Bertrand Russell, as diferenças ideológicas internas eram claramente relevadas durante períodos de guerra, com a materialização de um inimigo comum, externo. A "moral" associada aos tempos de guerra alinhavava "antagonias", corroborava a união de todos no combate a esse inimigo externo.
Orwell cristalizou tal "moral" no livro 1984. A guerra eterna da Oceania contra a Eurásia ou Lestásia - embora a população fosse ludibriada a acreditar que o inimigo fora sempre o mesmo, no passado, presente e o seria no futuro -, dava ao partido um mecanismo para manutenção dos ânimos da população num ponto ideal. O objetivo da guerra não era vencer o inimigo ou lutar por uma causa. Ao invés disso, tratava-se de subjugar o povo à "moral da guerra" citada por Russell, enquanto ao partido, carta branca para qualquer descalabro justificado na persona do inimigo.
De Scruton cito a teoria que traria uma terceira via para explicar a "moral da guerra" de Russell aplicada aqui, nesse nosso sítio.
Caso a guerra contra um inimigo externo não seja viável, busque-se uma causa e uma vítima interna a ser resgatada como substitutas.
"Vem desde o século XIX e de Karl Marx, em particular, julgar toda forma de sucesso humano a partir do fracasso dos outros. Com base nisso, engendrar um plano de salvação para os mais fracos. Esse é um dos motivos pelos quais os movimentos de esquerda continuam a fazer sucesso. Eles sempre oferecem uma causa justificável e uma vítima a ser resgatada. No século XIX, a esquerda pretendia salvar os proletários. Nos anos 60, a juventude. Depois, vieram as mulheres e, por último, os animais. Agora, eles pretendem resgatar o planeta, a maior de todas as vítimas que encontraram para justificar seus atos. A promessa é sempre inalcançável, inatingível, porém justificada pela vitimização constante, pela mudança do foco para uma minoria qualquer que "tem que ser salva". "[1]
Nesse ciclo o poder se perpetua, embora no final troque-se apenas uma elite por outra, uma desigualdade por outra, muitas vezes adicionado o efeito colateral do cerceamento da liberdade, esse sim, socializado.
E embora a esquerda nacional habite a máquina estatal em todos os níveis, seja efetivamente a elite politico-econômica do país, ainda insiste em colocar-se como minoria politicamente perseguida. É como se isso fosse-lhes imperativo e inerente.
Como poderiam ser a minoria se seu antagonismo direto nem existe mais?
Temo o dia em que conseguirão seu intento. Nem mais uma voz dissonante, não-diversidade como regra legal, finalmente a hegemonia que almejam há tanto.
É a minoria majoritária!
Ai só recorrendo ao Miniver de Orwell em 1984. Para acreditarmos verdadeira mentira tão acintosa, melhor relembrarmos Winston e a derradeira "revelação" do final do livro:
"Por fim penetrava-lhe o crânio a bala tão esperada.
Levantou a vista para o rosto enorme. Levara quarenta anos para aprender que espécie de sorriso se ocultava sob o bigode negro. Oh, mal-entendido cruel e desnecessário! Oh, teimoso e voluntário exílio do peito amantíssimo! Duas lágrimas cheirando a gim escorreram de cada lado do nariz. Mas agora estava tudo em paz, tudo ótimo, acabada a luta. Finalmente lograra a vitória sobre si mesmo. Amava o Grande Irmão."[2]
_____________________________
[1] Roger Scruton
[2] Orwell, George. 1984. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 2004. p. 284, 285.
As razões são muitas e já foram explicadas sob diversos prismas. Cito duas perspectivas, cujas vertentes garantem certa transparência, já que em tese cobririam o espectro ideológico esquerda-direita.
O primeiro artigo é do Rudá Ricci e o segundo, do Marco Antônio Villa.
Perdemos a oposição no Brasil
República destroçada
Vale também a leitura do artigo escrito pelo Olavo de Carvalho abaixo.
Democracia normal e patológica – II
Agora recorro a Russell, Orwell e Roger Scruton.
Para Bertrand Russell, as diferenças ideológicas internas eram claramente relevadas durante períodos de guerra, com a materialização de um inimigo comum, externo. A "moral" associada aos tempos de guerra alinhavava "antagonias", corroborava a união de todos no combate a esse inimigo externo.
Orwell cristalizou tal "moral" no livro 1984. A guerra eterna da Oceania contra a Eurásia ou Lestásia - embora a população fosse ludibriada a acreditar que o inimigo fora sempre o mesmo, no passado, presente e o seria no futuro -, dava ao partido um mecanismo para manutenção dos ânimos da população num ponto ideal. O objetivo da guerra não era vencer o inimigo ou lutar por uma causa. Ao invés disso, tratava-se de subjugar o povo à "moral da guerra" citada por Russell, enquanto ao partido, carta branca para qualquer descalabro justificado na persona do inimigo.
De Scruton cito a teoria que traria uma terceira via para explicar a "moral da guerra" de Russell aplicada aqui, nesse nosso sítio.
Caso a guerra contra um inimigo externo não seja viável, busque-se uma causa e uma vítima interna a ser resgatada como substitutas.
"Vem desde o século XIX e de Karl Marx, em particular, julgar toda forma de sucesso humano a partir do fracasso dos outros. Com base nisso, engendrar um plano de salvação para os mais fracos. Esse é um dos motivos pelos quais os movimentos de esquerda continuam a fazer sucesso. Eles sempre oferecem uma causa justificável e uma vítima a ser resgatada. No século XIX, a esquerda pretendia salvar os proletários. Nos anos 60, a juventude. Depois, vieram as mulheres e, por último, os animais. Agora, eles pretendem resgatar o planeta, a maior de todas as vítimas que encontraram para justificar seus atos. A promessa é sempre inalcançável, inatingível, porém justificada pela vitimização constante, pela mudança do foco para uma minoria qualquer que "tem que ser salva". "[1]
Nesse ciclo o poder se perpetua, embora no final troque-se apenas uma elite por outra, uma desigualdade por outra, muitas vezes adicionado o efeito colateral do cerceamento da liberdade, esse sim, socializado.
E embora a esquerda nacional habite a máquina estatal em todos os níveis, seja efetivamente a elite politico-econômica do país, ainda insiste em colocar-se como minoria politicamente perseguida. É como se isso fosse-lhes imperativo e inerente.
Como poderiam ser a minoria se seu antagonismo direto nem existe mais?
Temo o dia em que conseguirão seu intento. Nem mais uma voz dissonante, não-diversidade como regra legal, finalmente a hegemonia que almejam há tanto.
É a minoria majoritária!
Ai só recorrendo ao Miniver de Orwell em 1984. Para acreditarmos verdadeira mentira tão acintosa, melhor relembrarmos Winston e a derradeira "revelação" do final do livro:
"Por fim penetrava-lhe o crânio a bala tão esperada.
Levantou a vista para o rosto enorme. Levara quarenta anos para aprender que espécie de sorriso se ocultava sob o bigode negro. Oh, mal-entendido cruel e desnecessário! Oh, teimoso e voluntário exílio do peito amantíssimo! Duas lágrimas cheirando a gim escorreram de cada lado do nariz. Mas agora estava tudo em paz, tudo ótimo, acabada a luta. Finalmente lograra a vitória sobre si mesmo. Amava o Grande Irmão."[2]
_____________________________
[1] Roger Scruton
[2] Orwell, George. 1984. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 2004. p. 284, 285.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Tolerância Zero
A boçalidade espreita.
E boçais tem o dom de interpretar as coisas pela cauda, pela pontinha do iceberg que conseguem ver, afinal, falta-lhes senso crítico... e alguma cultura. Isso foi potencializado ainda mais pela fama instantânea que qualquer bobagem pode proporcionar hoje em dia, agravada sobremaneira pelo arquétipo da aversão à leitura ou estudo. Quem precisaria disso? Basta emplacar um viral no YouTube, estar entre os trending topics do Twitter ou ser um dos assuntos mais falados do Face e "você é o cara". Caso tenha dinheiro então, você pode tudo e muito mais. O dinheirismo subverteu tudo de vez, e a fama instântanea veio como a cereja do bolo.
Aliás, a título de curiosidade vão ai os scouts do Face em 2010.
Fonte: Exame Info
P.S. HMU é o acrônimo de "Hit Me Up", algo como "me dê um toque no celular".
QUANTA relevância.
2 - TIK TOK KESHA Parody: Glitter Puke - Key of Awe$ome #13
3 - Greyson Chance Singing Paparazzi
4 - Annoying Orange Wazzup
5 - Old Spice | The Man Your Man Could Smell Like
6 - Yosemitebear Mountain Giant Double Rainbow 1-8-10
7 - OK Go - This Too Shall Pass - Rube Goldberg Machine version
8 - THE TWILIGHT SAGA: ECLIPSE - Trailer
9 - Jimmy Surprises Bieber Fan
10 - Ken Block´s Gymkhana THREE, Part 2; Ultimate Playground; l´Autodrome
Fonte: Exame Info
Antes era só a TV que deixava a gente "burro, muito burro demais"[1]. Agora, como diria "merenda" (um amigo de um amigo de MN), "virou foi o meio dos infernos". O burro, muito burro demais pode ser famoso, pra dizer o mínimo. Chegará o tempo em que também serão médicos, engenheiros e até professores. É o neo-iluminismo ao avesso. Involução.
"Oh! Cride, fala prá mãe..."[1] que me mudei pra marte.
Eis que astutos se aproveitam disso para proselitismos políticos ensejados a análises antropológicas, sociológicas. É o samba da suruba ideológica.
Estupefato!
A bobagem da "campanha" nas redes sociais contra o ex-presidente é do tamanho da bobagem que é quase tudo que circula nelas. Suspeito que nem 2% nessas redes valha realmente a pena (meu "chute" com base nas estatísticas acima). Isso é menos que a mordida da corrupção no PIB nacional.
Mas isso transformaria Lula em alguma outra coisa?
Não. Pelo menos não pra mim. E não me venham dizer algo a respeito dessa doença os que "do terço não sabem a metade". Doença é doença, circo é circo, politicagem é politicagem. Ponto!
Lula pra mim continua o mesmo, um grandessíssimo fdp, só que agora acometido pelo maldito câncer. Me solidarizo com ele em sua batalha contra a doença, sinceramente. E só!!!
Repito: só!!!
E dai ??? Radicais amestrados que vão patrulhar a PQP!!!
O resto é só um pouco mais do mesmo: mitificação, manipulação, "boquete ideológico", o besteirol de sempre.
Chega de babaquice. Tenham paciência!!!
______________________
[1] Televisão - Titãs
E boçais tem o dom de interpretar as coisas pela cauda, pela pontinha do iceberg que conseguem ver, afinal, falta-lhes senso crítico... e alguma cultura. Isso foi potencializado ainda mais pela fama instantânea que qualquer bobagem pode proporcionar hoje em dia, agravada sobremaneira pelo arquétipo da aversão à leitura ou estudo. Quem precisaria disso? Basta emplacar um viral no YouTube, estar entre os trending topics do Twitter ou ser um dos assuntos mais falados do Face e "você é o cara". Caso tenha dinheiro então, você pode tudo e muito mais. O dinheirismo subverteu tudo de vez, e a fama instântanea veio como a cereja do bolo.
Aliás, a título de curiosidade vão ai os scouts do Face em 2010.
Fonte: Exame Info
P.S. HMU é o acrônimo de "Hit Me Up", algo como "me dê um toque no celular".
QUANTA relevância.
Do Twitter:
Fonte: Exame Info
YouTube:
1 - BED INTRUDER SONG!!! (now on iTunes)2 - TIK TOK KESHA Parody: Glitter Puke - Key of Awe$ome #13
3 - Greyson Chance Singing Paparazzi
4 - Annoying Orange Wazzup
5 - Old Spice | The Man Your Man Could Smell Like
6 - Yosemitebear Mountain Giant Double Rainbow 1-8-10
7 - OK Go - This Too Shall Pass - Rube Goldberg Machine version
8 - THE TWILIGHT SAGA: ECLIPSE - Trailer
9 - Jimmy Surprises Bieber Fan
10 - Ken Block´s Gymkhana THREE, Part 2; Ultimate Playground; l´Autodrome
Fonte: Exame Info
Antes era só a TV que deixava a gente "burro, muito burro demais"[1]. Agora, como diria "merenda" (um amigo de um amigo de MN), "virou foi o meio dos infernos". O burro, muito burro demais pode ser famoso, pra dizer o mínimo. Chegará o tempo em que também serão médicos, engenheiros e até professores. É o neo-iluminismo ao avesso. Involução.
"Oh! Cride, fala prá mãe..."[1] que me mudei pra marte.
Eis que astutos se aproveitam disso para proselitismos políticos ensejados a análises antropológicas, sociológicas. É o samba da suruba ideológica.
Estupefato!
A bobagem da "campanha" nas redes sociais contra o ex-presidente é do tamanho da bobagem que é quase tudo que circula nelas. Suspeito que nem 2% nessas redes valha realmente a pena (meu "chute" com base nas estatísticas acima). Isso é menos que a mordida da corrupção no PIB nacional.
Mas isso transformaria Lula em alguma outra coisa?
Não. Pelo menos não pra mim. E não me venham dizer algo a respeito dessa doença os que "do terço não sabem a metade". Doença é doença, circo é circo, politicagem é politicagem. Ponto!
Lula pra mim continua o mesmo, um grandessíssimo fdp, só que agora acometido pelo maldito câncer. Me solidarizo com ele em sua batalha contra a doença, sinceramente. E só!!!
Repito: só!!!
E dai ??? Radicais amestrados que vão patrulhar a PQP!!!
O resto é só um pouco mais do mesmo: mitificação, manipulação, "boquete ideológico", o besteirol de sempre.
Chega de babaquice. Tenham paciência!!!
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[1] Televisão - Titãs
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