Teve época em que fomos o antípoda um do outro, tudo porque no fundo éramos absolutamente iguais. Ironia.
Um evento, o divisor de águas, e nunca mais falamos de nosso passado mesclado de equívocos, de ambos os lados. Miramos o futuro e vivemos o presente... até o fim!
Não cabe aqui remoer memórias, mas numa noite na chácara de Santa Terezinha - o Recanto Motinha - contei a ele o momento que vivia.
Ele sempre estivera certo, a juventude, os arroubos passam, caso de fato você amadureça.
Ele apenas balançou a cabeça positivamente.
Embora alguns escolham não amadurecer, como o Oskar de Günter Grass em O Tambor, prefiro o contrário. Entre o Tambor de Günter ou Abril da Calcanhoto, fico com a segunda opção.
"Sinto o abraço do tempo, apertar
E redesenhar minhas escolhas
Logo eu, que queria mudar tudo
Me vejo cumprindo ciclos, gostar mais de hoje
Gostar disso" (1)
(1)
(1) Abril, Adriana Calcanhoto
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